Ainda dispostos a caminhar? Então
vamos dar sequência ao nosso passeio por Berlim. Nossa última visita foi o
prédio Neue Wache e agora vamos seguir pela Unter den Linden até nosso ponto
final, o Tiergarten.
A primeira
parada, bem rápida, é na estátua do Rei Frederico II da Prússia. Apesar da
imponência do rei sob seu cavalo, a dica é observar a riqueza de detalhes do
pedestal. As imagens são de 21 dos mais importantes generais do exército de
Frederico.
O que esta foto do Michael
Jackson faz aqui? Ela foi tirada em Berlim e nossa próxima parada é exatamente
lá, no hotel Adlon. O hotel, que fica ao lado do Portão de Brandemburgo (nada mal!),
não é um ponto turístico famoso da cidade, mas vale a curiosidade.
Posso dizer que recomendo a
hospedagem?
E ao final da
Unter der Linden cá estamos ao lado do Portão de Brandemburgo. Um marco da
história alemã, o portão é hoje um dos símbolos da divisão do país e de sua
reunificação.
A estátua sob
o portão, com a deusa grega Irene sendo puxada em uma biga por quatro cavalos é
um dos objetos de maior história da cidade. A estátua passara pelas duas
invasões que Berlim sofrera em sua história. Em uma delas, feita por Napoleão,
o imperador francês retirou a estátua e levou-a para Paris. De volta a Berlim,
a estátua sofrera com os danos da II Guerra Mundial e unificação, sendo
reparada posteriormente.
Chega de
história?
Não,
ainda temos um pouco mais. Desviando um pouco nosso caminho e seguindo pela
Ebertstraße, chegamos a outro ponto turístico famoso e cheio de história. O
Reichstag!
Dica: A visita ao parlamento deve ser agendada. Para isso, basta entrar
no site.
Não conheço a
história da construção do prédio, mas se em algum momento o objetivo foi
retratar o poder da economia alemã e a grandiosidade da história do país, o
objetivo foi completado. O prédio é imenso e mistura arquitetura neoclássica
com a modernidade da cúpula de vidro. Assim como na catedral da cidade, a dica
é sentar-se no jardim a frente do prédio e admirar!
Curiosidade: Dentre os eventos marcantes do
Reichstag podemos destacar o incêndio de 1933 que serviu de estopim para o
domínio nazista e a bandeira soviética hasteada em 1945 após a derrota alemã.
Se você já
estiver cansado, e provavelmente vai estar, aqui seria um bom ponto para parar.
Mas se ainda há disposição, seguimos uma longa caminhada pela Straße des 17.
Juni, cercados pela longa paisagem natural do percurso.
Ao fim, no nosso último ponto,
chegamos à Coluna da Deusa Vitória (um bom símbolo depois da maratona). Erguida no centro do Tiergarten, nosso último
monumento é um dos mais conhecidos pontos turísticos de Berlim e é um ótimo
final para este passeio.
Feito tudo isso, é hora de voltar pro hostel,
pedir uma das ótimas cervejas alemãs e descansar. Porque Berlim ainda oferece
muito mais!