segunda-feira, 9 de junho de 2014

Uma cidade de pedra

Edimburgo é uma cidade explicitamente dividida em uma parte antiga e outra nova(no caso, menos antiga).  2 dias de visita são suficientes, um para cada parte.

Assim que você chegar, a primeira reação é a de encantamento com o lindo contraste entre o verde do Princess Street Gardens, coração da capital, com a frieza da cidade velha ao fundo.


Na Old Town, pedras são dominantes do chão aos prédios, preservando um ar, alguns diriam, medieval. A rua principal é a Royal Mile, que liga o Castelo, principal símbolo da cidade, ao Parlamento Escocês e ao Palácio de Holyrood, residência para as férias da rainha. A sugestão aqui é a de caminhar de uma ponta a outra, bisbilhotando as lojas de souvenirs e de Kilts, a famosa saia escocesa.

Há algumas atrações turísticas ao longo da rua, como o museu do Whisky e a Catedral de St Giles. Entretanto, como sabemos, a Escócia faz parte do Reino Unido e a moeda local é a libra. Então, primeiro, não esqueça de levar sempre um guarda-chuva ou de comprar algum em uma loja Pound Land, de tudo por uma libra. Segundo, não espere preços simpáticos, especialmente nessa região histórica.


Ainda sobre orçamento, um outro ponto importante é que, infelizmente, todos os pontos turísticos fechados cobram pelo acesso. Com isso, viajantes mais apertados já devem se preparar para entrar em apenas algumas atrações. Não que isso seja uma decisão difícil, pois o Castelo é o símbolo da cidade e sua imponência atrai, no mínimo, a curiosidade.



Do lado mais novo, é mandatório subir a Carlton Hill para uma vista exuberante da cidade. Além disso, é bom saber que todo o comércio fica mais concentrado na Princess St e que vale a pena andar até a St. Andrew Square, que conta com o belo prédio do Bank of Scotland e a cidade velha ao fundo.


Por fim, dicas mais específicas. Para os amantes de cães, há uma curiosa história, devidamente registrada no cemitério da cidade. Procure pelo Greyfriars Bobby. Para os mais animados, recomendo a boate Espionage, que tem 5 andares subterrâneos. E, como não poderia deixar de ser, para os interessados naquele lado mais gourmet, um dos pratos típicos é a carne de carneiro(Haggis). A textura é bem diferente, mas o sabor não decepciona. Aqui, vale a dica de sempre de aproveitar os menus executivos, principalmente em Pubs. Na foto, Haggis com purê de batata.


segunda-feira, 2 de junho de 2014

Burger day

Dia Internacional do Hambúrguer e o Viajante Gourmet não poderia ficar de fora dessa. E o local certo para comemorar em São Paulo foi a edição especial do SP Burger Fest, localizada no Butantan Food Park(novo local da Feirinha Gastronômica) próximo ao metrô Butantã. Com barracas de várias hamburguerias da cidade e ao preço de R$20, muita gente teve a mesma ideia.


Chegamos pouco depois da abertura e já era difícil conseguir fazer um pedido. Decidimos iniciar pelo burger do Guia doHambúrguer (feito pelo pessoal do site homônimo), com pão australiano, cheddar, farofa de bacon, cebola e uma carne muito suculenta. Começamos já com o nível altíssimo, com uma combinação bem elaborada e com muito sabor. O pão australiano era um destaque.


Para acompanhar, uma latinha de Itubaína.


A opção seguinte foi do Marcelino Pan y Vino, que decidiu trazer para feira uma opção de hambúrguer diferente, com carne de costela. Apesar da atratividade da opção, as carnes de cortes como fraldinha e picanha são mais saborosas. Mas ainda assim, uma boa opção, com carne bastante macia e sabor marcante. Vale experimentar.



A terceira barraca que decidimos visitar foi do Rock’n Roll Burger, onde o atrativo era um hambúrguer com crispy de jamón. A ideia de trazer este ingrediente foi ótima, trazendo um sabor bem especial. No entanto, confesso que faltou cuidado com a carne, que estava pouco macia.


A última escolha foi tão boa quanto a primeira. Decidi ir a uma barraca de uma hamburgueria já conhecida de longa data, o Meats, onde a qualidade da carne era certa. O burger era simples, apenas com cheddar, bacon e maionese de raiz forte, mas a qualidade da carne era enorme. Como costume da casa, a carne era alta, macia e  com muito sabor. Uma escolha certeira para encerrar a visita.


Não espere o próximo dia do hambúrguer e corra para visitar a feirinha. Se esta opção não agradar, aproveite para conhecer uma das diversas casas participantes.

Longa vida ao hambúrguer!