segunda-feira, 21 de abril de 2014

Histórias de Copenhagen

Muito antes de Lars von Trier aparecer como um grande representante cultural dinamarquês, com seus filmes cabeça, Hans Christian Andersen apareceu para o mundo como pai dos contos infantis. O Patinho Feio, A Pequena Sereia e mais recentemente A Rainha do Gelo, base para o filme Frozen da Disney, são apenas pequenos exemplos da enorme difusão da criatividade desse escritor.

Copenhagen reflete ainda nos dias de hoje muito do mundo fantástico das histórias que conhecemos como criança.  Há algumas homenagens ao legado do escritor pela cidade, como a famosa estátua da Pequena Sereia, alcançável com uma longa caminhada a partir do centro ou fazendo como um local e alugando uma bicicleta.


Outro principal símbolo da cidade é o Tivoli Park, contemporâneo à Andersen, e que  continua capaz de surpreender e alimentar os sonhos das gerações atuais.
           

O parque traz opções de entretenimento, como shows de música, mas é importante ressaltar que é um programa que depende da época da sua visita. A Dinamarca é daqueles países em que no verão os dias são longos, mas no inverno são curtos e frios. Claro que esses últimos até empolgam certos brasileiros, mas, infelizmente, muitas coisas fecham fora da temporada padrão.

Não muito longe da entrada do parque fica a praça da prefeitura, ponto inicial da Strøget, a rua de pedestres mais longa do mundo.


            Nela, você vai encontrar, claro, populares querendo te arrancar um trocado, mas também aquelas lojas caríssimas, que só expõem todo o poder econômico desse país. A dica aqui é caminhar com calma, curtir o grande movimento e se impressionar com alguns estacionamentos de bicicleta no caminho.



Quando chegar ao fim, você estará bem próximo da zona portuária de Nyhavn, com suas casinhas e restaurantes tipicamente nórdicas.  Há um grande canal com barcos e com restaurantes turísticos em ambas as margens.



Falando em restaurantes, não custa lembrar que a Dinamarca é talvez a grande novidade gastronômica do mundo. Todavia, o preço para usufruir esse poderio gourmet é bem alto, assim como todo custo de vida, em geral. O prato típico é o Smørrebrød, um prato frio, que consiste em uma fatia de pão escuro com diversos recheios. O lugar mais conhecido da cidade para provar é o restaurante da chef Ida Davidsen, que costuma ter filas. Nele, há um menu em que você pode escolher de 2 a 5 sabores, dependendo da sua fome e do seu bolso (o mínimo que você vai gastar é 20 euros).


Por fim, um outro grande diferencial da Dinamarca é que possui uma família real. Ou seja, não vai ser difícil encontrar pela cidade alguns castelos. O Amalienborg é a residência oficial e conta com uma divertida troca da guarda, com uma grande marcha pelos entornos, iniciando 11:30h.


            O Castelo de Rosenborg  foi residência de verão e é aberto ao público, com exposição inclusive das jóias da coroa e cercado por um belo parque.



Há também o Christianborg, que é o único edifício público do mundo que concentra a sede dos três poderes. Uma parte dele é aberta ao público e conta com uma incrível coleção de tapetes, que não podem ser fotografados. Portanto, segue um aperitivo da internet:



Enfim, Copenhagen é uma cidade com um grande legado cultural e com muitas atrações. Até aqui consegue ser explorada em 2 dias corridos de visita. Se você tiver tempo para mais um dia, há ainda, por exemplo, o museu Gliptoteck Ny Carlsberg de arte antiga e Kastellet, uma fortaleza que guarda ainda elementos tradicionais. De todo modo, o fato é que não há nada de podre no reino da Dinamarca.

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