domingo, 11 de janeiro de 2015

Amsterdã do jeito de cada um

Amsterdã, é talvez a cidade mais liberal do mundo. Mas não é só rostinhos alegres, acredite. Seus diversos canais e arquitetura pitoresca a tornam diferente de qualquer lugar.



O tempo de estadia ideal varia de 3 a 5 dias, a depender das suas preferências e desejos secretos.

Tenha em mente que a cidade é a mais cara entre as tradicionais da Europa. Querendo ou não, você gastará muito em hospedagem (no mínimo 20 euros por noite em um albergue) e comida (aqui, obviamente, depende do que você consumir hehehe). Se tiver viajando em grupo, a dica é de cuidado com as escolhas. Nem todos podem ter a mesma curiosidade e interesses que você, o que pode atrapalhar a viagem já na chegada ao hotel/albergue/coffee-shop. Inevitavelmente, você encontrará pessoas doidas pela rua. Mas keep calm, relaxe e viva a experiência do seu próprio jeito.

A cidade tem duas zonas principais: uma próxima à estação de trem, com o Red Light e outra um pouco distante com museus. Existem bondinhos que ajudam o deslocamento, mas um dos mandamentos do mochileiro gourmet é usar bem os seus pés. Em Amsterdã, isso é mais que possível: é obrigatório.

Detalhe: Bicicletas fazem parte da cultura nacional. Não há aluguel público de bikes, mas empresas especializadas como a Mac Bike (http://www.macbike.nl/) que tem lojas espalhadas pela cidade e exige caução de 50 euros para o aluguel.

Grab a bike and have fun!


Minha lista de atrações imperdíveis:

1 - Red Light District. Para os conservadores (como eu hehehe), andar, entrar, observar e rir. Para os curiosos, talvez um space brownie. Para os restantes, você já sabe. Minha dica é andar, andar e andar. Tome cuidado com o que falar perto das vitrines, o português é mais comum do que você pensa. Na volta pra casa, veja as vitrines de comida, mas só veja.

Não saia do Red Light com a visão distorcida das coisas

As vitrines não são bizarras só do jeito que você pensa

2- Anne Frank Huis. Bom, pra você que colava na escola, é um prédio em que Anne Frank e sua família judia ficaram escondidos durante a ocupação nazista durante a 2a GM. A menina com 13 anos de idade na época escreveu um diário contando a sua história e das pessoas que lá se esconderam. Mesmo descoberta, após algum tempo, o livro que escreveu foi de alguma forma preservado e é um patrimônio da humanidade. 



Essa história é mais que suficiente para filas enormes para a visita dessas casas, em um museu com muita interatividade e não é muito caro (9 euros). Se você não gosta de perder seu tempo em filas, chegue cedo.

3 - Heineken Experience. Os museus de cervejarias são todos mais ou menos parecidos. O melhor deles, sem dúvida, é o da Heineken. Inclui duas rodadas de degustação, conta toda a história da produção e tem uma lojinha com ótimos souvenir, como uma garrafa personalizada para aquele seu amigo/amiga alcoólatra. 


Pulseirinha que dá equilíbrio aos alcóolatras
4 - Rijksmuseum e Van Gogh Museum. Aqui basta dizer que Rembrandt e Van Gogh são holandeses. Um risco é algumas das obras estarem em algum outro lugar do mundo. Perto dos museus tem aquelas letras escaláveis (não sei como descrever isso…rs) formando “I Amsterdam” que, apesar de bobinhas, rendem boas fotos.



5 - Batata FritaDifícil saber se a melhor batata do mundo é a belga ou a holandesa. Um jeito de descobrir é comendo uma batata belga na Holanda. Existem algumas barraquinhas que vendem essas delícias em um cone. A Manneken Pis é uma das melhores. Você pode até não querer experimentar outras coisas, mas não existe algo tão bom tão perto. É tão bom que tive de roubar a foto do Comi por aí, porque nem pensei em tirar foto quando vi.



0 comentários:

Postar um comentário